Mais do que destinos, experiências que transformam. Parece clichê, mas nem toda viagem é sobre o lugar. Algumas são sobre o que o lugar desperta de novo em nós.
No último mês, vivi duas experiências que me lembraram disso profundamente. Estive em Cuba e na Ilha de Páscoa, dois destinos insulares que, embora tão diferentes em cultura e paisagem, têm algo em comum: ambos desafiam qualquer olhar apressado.
Foram viagens a trabalho, convites para fam trips — aquelas viagens de familiarização que fazemos para vivenciar experiências culturais, gastronômicas e de hospedagem e, assim, oferecer aos nossos clientes algo mais preciso e autêntico.
Mas, para mim, mesmo sendo trabalho, viajar nunca é apenas sobre deslocamento. É mergulho.
Quando viajo, observo cada detalhe, busco sentir a vibração de cada lugar, perceber o que emociona e surpreende. Cada viagem é também um exercício de empatia, escuta e respeito.
Cuba: quebrar paradigmas e sentir o país por dentro
Em Cuba, meu objetivo era quebrar paradigmas — pessoais e profissionais — e compreender o destino não apenas com os olhos de uma especialista em turismo, mas com a curiosidade de quem se permite descobrir.
Começamos a imersão com uma capacitação sobre o país, o que ajudou a contextualizar o que veríamos, sentiríamos e perceberíamos ao longo dos dias. Visitamos Havana, Cienfuegos, Trinidad, Santa Clara e Varadero, e cada uma revelou uma face única de um país que vibra em cores, ritmos, histórias e um misto tocante de sofrimento e alegria.
Em Havana, as cores e sons são uma explosão de vida. Fachadas gastas pelo tempo convivem com outras recém-restauradas. Os carros antigos cruzam as avenidas enquanto músicos transformam calçadas em palcos improvisados.
É uma cidade de contrastes — onde o charme da arquitetura colonial encontra a simplicidade do cotidiano, e o sorriso aberto de uns convive com a saudade no olhar de outros.
Cada café, praça ou casa particular guarda segredos, aromas e olhares que convidam a observar.
Em Havana, a hospedagem deixa de ser apenas um lugar para dormir e se torna uma experiência viva. As casas particulares, equivalentes cubanas de pequenos hotéis boutique, misturam autenticidade e conforto, e em cada detalhe despertam a curiosidade e a emoção de quem se permite ver além da superfície.
Ilha de Páscoa: o silêncio que fala
Na Ilha de Páscoa, o contraste foi absoluto. Desde o desembarque, o que vem é o silêncio — um lindo e quase sagrado silêncio que convida à introspecção. Caminhar entre os moais, sentir o vento e ver o mar se estender até o horizonte é algo que transcende o turismo.
É uma experiência que toca profundamente quem se permite sentir.
Tive também uma conexão pessoal com o destino: havia estado ali na infância, e voltar tantos anos depois trouxe uma memória afetiva e o reencontro com o Chile, um país que faz parte da minha história e do qual tenho enorme carinho.

Lições de viagem: observar, sentir e se transformar
Cuba e a Ilha de Páscoa, duas ilhas tão diferentes, mas que ensinam a mesma lição: viajar é se permitir sentir, observar e se transformar.
Em Trinidad, por exemplo, descobri uma Cuba que parece ter parado no tempo — e é justamente isso que a torna encantadora. Suas ruas de paralelepípedo, fachadas coloridas e ritmo tranquilo revelam um lado mais íntimo do país, onde a vida acontece sem pressa.
Já em Varadero, o mar, em seus diferentes tons de azul, foi um convite ao descanso e à contemplação.
Enquanto isso, na Ilha de Páscoa, aprendi o poder do silêncio, da ancestralidade e da presença plena. Cada amanhecer me lembrava da importância de valorizar o simples e de reconhecer o privilégio de se conectar com o essencial.
Mais do que planejar viagens, traduzir emoções
Com Cuba e a Ilha de Páscoa, percebi que o que me move — e move a Nplanos — vai muito além de planejar viagens.
É sobre traduzir emoções em caminhos, criar encontros entre pessoas e lugares que despertem pertencimento, curiosidade ou transformação.
É ajudar a mover por fora para que o viajante possa se reconhecer por dentro.
Como costumo dizer:
“O luxo é poder explorar o mundo e novas culturas, independente de ideologias, preconceitos e das coisas boas e ruins de cada lugar.”
— Natascha Jonov, fundadora da Nplanos
Viva uma viagem fora dos paradigmas
Se o seu desejo também é viver Cuba fora dos clichês e se abrir para experiências que unem autenticidade, propósito e emoção — nós podemos criar esse caminho juntos.
Descubra as próximas experiências da Nplanos: viagens desenhadas não apenas para quem busca luxo, mas para quem valoriza os detalhes, o propósito e a sensação de viver algo genuíno.
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