Descubra o que fazer em Havana, onde ficar e por que a capital de Cuba é uma experiência que vai além do turismo. A cidade encanta por sua mistura única de história, música e autenticidade.
Viajar para Havana é sentir a cidade com todos os sentidos. Visitar Havana é mergulhar em um cenário onde o passado e o presente se misturam em harmonia poética. Caminhar por suas ruas é ver fachadas gastas pelo tempo convivendo com outras recém-restauradas, enquanto carros antigos desfilam pelas avenidas e o som da salsa ecoa em cada esquina.
Mas Havana é mais do que um destino
Como descreve Natascha Jonov, fundadora da Nplanos, “em Havana pulsam as cores, os ritmos e as histórias. Fachadas antigas, músicos nas calçadas e o contraste entre a arquitetura colonial e a simplicidade do cotidiano tornam a cidade um espetáculo vivo.”
O riso fácil dos locais, o aroma de café e tabaco, os olhares que misturam alegria e melancolia — tudo em Havana desperta curiosidade e emoção. É uma cidade de contrastes e alma vibrante, onde o tempo parece ter outro compasso.
O que fazer em Havana: história, música e vida nas ruas
Quem busca o que fazer em Havana vai descobrir que o segredo está em sentir a cidade sem pressa.
Em Havana Vieja, o coração histórico, ruas de paralelepípedo conduzem a praças encantadoras como a Plaza de la Catedral e a Plaza Vieja, cada uma com sua atmosfera própria. Músicos de rua transformam o cotidiano em espetáculo, enquanto artistas dão vida aos muros coloridos e à arquitetura colonial que insiste em permanecer.
O Malecón, com seus oito quilômetros à beira-mar, é o ponto de encontro mais democrático da cidade. No fim da tarde, o pôr do sol pinta o céu de dourado enquanto o mar sussurra histórias antigas. É ali que locais e viajantes se misturam, em um dos cenários mais simbólicos de Cuba.
E quando a noite cai, Havana muda de ritmo, mas não de energia. Os bares se enchem de música, o rum é compartilhado entre risadas e o clima é de celebração.
Como diz Natascha, “cada café, praça ou casa particular guarda segredos, aromas, sorrisos e olhares que convidam a observar”.
Onde ficar em Havana: casas particulares e experiências autênticas
Em Havana, a hospedagem deixa de ser apenas um lugar para dormir e se transforma em uma experiência viva.
As casas particulares — equivalentes cubanas de pequenos hotéis boutique — combinam autenticidade e conforto, e são administradas por famílias locais.
Nelas, o visitante é recebido como um amigo. O café da manhã no pátio, as conversas descontraídas e o ritmo leve do dia a dia criam uma sensação de pertencimento rara em outros destinos.
Natascha resume essa vivência como “uma forma de se emocionar com os detalhes e se permitir ver o país através do olhar de quem o vive.”
Turismo em Cuba: Havana como espelho da alma
Havana é feita de contrastes que coexistem em harmonia: a beleza e o desgaste, o riso e a resistência, o antigo e o novo. É impossível caminhar por suas ruas sem ser tocado por algo — uma música, um olhar, uma cor, um cheiro.
É um destino que convida à reflexão e à escuta.
Mais do que uma viagem, viajar para Havana é um exercício de empatia e observação.
Natascha compartilha:
“Sobre Cuba, eu tinha o objetivo de quebrar paradigmas — pessoais e profissionais — e entender o destino não apenas com os olhos de uma especialista em turismo, mas com o olhar curioso de quem se permite descobrir.”
Essa é a essência de Havana: um convite a ver o mundo (e a si mesmo) de um jeito mais sensível, humano e atento.
Dica final: viva Havana fora dos paradigmas
Em Havana, o luxo está na autenticidade.
Não se trata de conforto ou exclusividade, mas da riqueza de vivenciar uma cultura que se expressa em cada esquina.
Como acredita Natascha Jonov, “o luxo é poder explorar o mundo e novas culturas, independente de ideologias, preconceitos e das coisas boas e ruins de cada lugar.”
Se o seu intuito também é viver Cuba fora dos paradigmas, busque experiências que despertem emoção e propósito.
Em Havana, cada instante tem o poder de transformar, basta estar presente para sentir.
